22/11/14

[CP Villabona, Asturies] Dimite o diretor após a morte de dous reclusos

(extraido de Abordaxe Revista)

Há coisa dumha semana notificamos neste blogue a morte de Juan V. H. e Jonathan Jesús A. U., presos do módulo oito desta prisom de Villabona, que foram achados mortos nas suas celas. Agora vimos de saber por Ceivar da dimissom do máximo responsável deste centro penitenciário:
villabonaO diretor do centro penitenciário de Villabona (Asturies), Esteban Suárez, solicitou a sua demissom esta segunda feira após foram atopados dous reclusos mortos nesta cadeia o passado 1 de Novembro. Os internos falecidos, Juan V.H. e Jonathan A.V., eram de origem canário, tinham entre 30 e 40 anos estavam condenados por delitos contra a saude pública e roubos. A investigaçom sobre o acontecido continua aberta e as primeiras pesquisas policiais apontam a que nom se trata dumha sobredose de drogas ilegais, segundo palavras do Secretario General de Instituciones Penitenciarias, Ángel Yuste.

A cadeia de Villabona é conhecida por ter desde 1992 e até há ums anos um programa denominado Unidad Terapéutica Educativa (UTE) que foi desmantelado polo próprio ex-director Esteban Suárez. A UTE contava com umha série de profissionais adicados à medicina convencional que tratavam de “reinsertar” à comunidade presa mediante medicamentos e terápia de forma diária. A situaçom agravou-se ao ser despedidos estes profisionais médicos já que a prisom começou a facilitar sem nengum tipo de controlo sobre reclusos todo tipo de medicaçom (anti-depresivos, ansiolíticos, etc) e incluso a dose para vários dias. A diretora da UTE, Rosa Fernández, declarou ao respeito: “tienen todas las drogas legales al alcance de las manos”, em referência á disposiçom do presos.
De igual jeito o sindicato Agrupación de los Cuerpos de la Administración de Instituciones Penitenciarias (Acaip) já denunciara em várias ocasions a dispensaçom nom regulada de medicamentos aos reclusos em Villabona e considera que a morte dos dous canários tem origem neste factor. Também há um ano o funcionário J.V.M.R. deste centro penitenciário enfrontava-se a umha petiçom de cinco anos de prisom por torturas a um preso que tinha acreditado o 73% de minusvalia.
Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR queremos denunciar novamente as situaçons de torturas presentes de jeito cotiá nas prisons mas também fazer fincapé na “tortura branca” que incide em medicalizar às/aos presas/os até empurrá-las/os a situaçons inumanas e insostíveis que rematam, como neste caso, com a vida de duas pessoas. As empresas farmacéuticas som um dos grandes beneficiados destas políticas penitenciárias mas também as instituçons que advogam pola destruiçom pessoal das/os reclusas/os em contra das suas leis que afirmam no artigo 25.2: “las penas privativas de libertad y las medidas de seguridad estarán orientadas hacia la reeducación y reinserción social”.

Ningún comentario:

Publicar un comentario